A World Health Organization estima que cerca de 285 milhões de pessoas têm problemas de visão. Dependendo da gravidade do problema de visão (39 milhões de pessoas sofrem de cegueira), poderá ser-lhe dada a oportunidade de escolher entre lentes de contacto e óculos de ler. Independentemente da questão estética, a escolha entre um ou outro deve ter um fundamento bem mais importante: o que for melhor para a sua saúde.
Além das vantagens de manutenção e de custo (as lentes de contacto serão sempre mais caras a médio e longo prazo), os óculos são um meio não-intrusivo para corrigir problemas de visão: não entram em contacto direto com o olho e, por isso mesmo, são ideais para quem necessita de utilizar óculos apenas em determinadas circunstâncias (por exemplo, apenas para ler ou para conduzir), já que é muito menos agressivo para o olho. Os óculos são também uma opção mais saudável para algumas patologias, como o olho seco, um tipo de olho com maior dificuldade em manter-se hidratado devido à falta de lágrima.
Ao contrário da crença popular, existem também situações em que o inverso acontece. Por exemplo, as lentes de contacto podem ser aconselhadas quando o olho possui uma curvatura irregular da córnea, a qual só pode ser corrigida com lentes de contacto com o ajuste devido. Além de algumas situações excepcionais do ponto de vista clínico, as lentes de contacto são também “obrigatórias” para determinados estilos de vida. Para quem pratica desporto, as lentes acarretam grandes vantagens pelo facto de não embaciarem ou ficarem molhadas, além de, claro, não terem o volume físico de um par de óculos que poderia ser perigoso em determinadas situações.
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