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Faz-te à vida, evita as doenças do coração

As doenças cardiovasculares são a principal causa de doença, morte e custos em saúde da população portuguesa, apesar dos enormes progressos diagnósticos e terapêuticos que têm ocorrido nas últimas décadas. 

A Organização Mundial de Saúde considera que a forma mais eficaz de evitar as doenças cardiovasculares é através da adoção de um estilo de vida saudável, que compreenda uma alimentação saudável, atividade física diária e não fumar. Ao mesmo tempo devem ser desenvolvidos programas de deteção quer individuais quer comunitários e, se necessário, de tratamento da hipertensão, do colesterol elevado e da diabetes, os principais fatores de risco das doenças cardiovasculares. A saúde está em grande medida nas mãos de cada um.

A prevenção destas doenças deve assentar num estilo de vida saudável, o que inclui uma alimentação adequada (dieta mediterrânica), atividade física regular e uma vida sem tabaco, o que por si só permite evitar a grande maioria de eventos cardiovasculares, como o enfarte do miocárdio, o acidente vascular cerebral (AVC) e a morte súbita.

A FPC recomenda a dieta mediterrânica, o regime alimentar que está demonstrado ser o mais saudável e benéfico para um envelhecimento saudável. É variada, agradável, rica em vegetais, legumes e fruta, utilizando o azeite como gordura principal. Por outro lado, deve-se reduzir o consumo de alimentos com muita gordura animal, demasiado sal ou açúcar. 

A atividade física é uma das chaves indispensáveis para se ser saudável e evitar as doenças cardiovasculares. A FPC recomenda, como mínimo, andar diariamente a pé 20 a 30 minutos. A marcha é gratuita, ecológica e acessível praticamente a todas as pessoas. 

Estudos recentes mostram que a exposição a espaços verdes, especialmente arvoredo, são benéficos para a saúde em geral e em particular para a saúde cardiovascular. Os benefícios resultam de vários mecanismos, nomeadamente, pela melhoria do ar respirado, com produção de oxigénio e remoção dos poluentes atmosféricos, da atenuação dos ruídos, da mitigação das alterações da temperatura ambiente e emissão de aminas biogénicas, que têm efeitos anti-inflamatório, antimicrobiano e anti- tumoral. 

A Fundação defende que os poderes autárquicos devem intensificar uma politica de aumento das áreas verdes nos nossos espaços urbanos, numa verdadeira pratica de medicina preventiva, tanto mais que a população se continua a concentrar cada vez mais nas cidades. 

Este Mês de Maio a Fundação Portuguesa de Cardiologia recomenda a todos os cidadãos a adoção de um estilo de vida saudável e o controlo dos fatores de risco, que deve também incluir a exposição regular à mãe natureza. 

Faz-te à vida, evita as doenças do coração

Prof. Doutor Manuel Oliveira Carrageta 
Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia​